Essas pessoas fantásticas e seus "Gr" maravilhosos! parte 2(dois)
Ela era linda, ela era sueca, era até trabalhar numa barbearia trabalhou. Claro, honrou com muita vontade o Gr de seu nome, que aliás já vinha do berço: seu nome real era Greta Lovisa Gustafsson. Ainda bem que seu diretor sugeriu "Greta Garbo" e não "Greta Love" - uma breguice dessas podia anular o efeito energético do Gr.
Dúvidas desses poder incomensurável? Ora, pode ter certeza de que, s enão fosse pelo poder do Gr sobre seu talento, ela não seria indicada duas vezes ao Oscar de melhor atriz NUM MESMO ANO (1930, por "Romance" e "Anna Christie"), numa época repleta de grandes divas. Não é como hoje, que um ator só pode concorrer por quatro filmes porque só tem ele mesmo, e ainda correndo o risco de perder pro personagem digital que concorre contra ele e ainda é capaz de ser muito melhor mesmo. Greta Garbo também interpretou Anna Karenina - aquela do trem, sabe? - e Mata Hari, a espiã - que também tinha um trem na vida, sabe? Então quer dizer que Greta Garbo pode ser associada a algum tipo de karma feroviário? Seria ela tão quente quanto uma caldeira a vapor? Seria uma boa homenagem batizar uma locomotiva como "la Garbo"?
Talvez.
A mulher era braba.
Claro, ela tinha um Gr no nome.
O que mais vocês podiam esperar.
Ela se tornou tão poderosa - claro, que esperar de alguém com "Gr" no nome? - que assinou um contrato com a MGM ("que tempo bom que não volta nunca mais!" - Lois B. Mayer) que lhe dava plenos poderes sobre seus filmes. De forma que, durante as filmagens de "Rainha Christina", ela simplesmente demitiu... Sir Laurence Olivier, o Hamlet em pessoa! O homem que até morto atua no cinema (vide "Capitão Sky...").
Também, quem manda não ter Gr no nome?